O Grupo Primaveras reinaugura na próxima segunda-feira, dia 10, às 14h, o crematório, considerado um dos mais modernos e humanizados do Brasil.
O evento será realizado na Avenida Otávio Braga de Mesquita, 3.535, no Taboão, em um coquetel onde reunirá amigos, autoridades e personalidades da cidade.
Homenagens especiais serão realizadas ao Dr. Gasparino José Romão e Otávio Braga de Mesquita (in memoriam), personalidades conhecidas e reconhecidas pelos trabalhos que prestaram à cidade, onde fincaram suas raízes.
A Reforma
O Crematório Primaveras foi reformado este ano com a proposta de proporcionar maior sensação de aconchego aos familiares e envolvidos nos funerais. A ascensão das urnas durante a cerimônia é pensado para humanizar esse momento. O sistema foi concebido pelo Primaveras para mudar a percepção visual e confortar as famílias, já que, simbolicamente, remete à ideia de elevação do corpo e espírito. Nos demais crematórios, tanto no Brasil quanto no Exterior, o caixão é rebaixado, simulando sepultamento.
O crematório tem agora dois ambientes e conta com o trabalho de uma equipe de profissionais treinados em atendimento humanizado para acolher às pessoas enlutadas. Essas pessoas, que se despedem do ente querido, são convidadas a participarem de grupos abertos de apoio, orientados por psicólogos.
“O que a gente faz em todas as etapas das nossas cerimônias é tentar encaminhar o processo de luto. As pessoas muitas vezes voltam para casa com um vazio que pode ser muito danoso. Num tempo em que o luto virou tabu e causa constrangimento, o setor funerário tem a responsabilidade de preencher essa lacuna, criando condições para que esse momento seja vivido com tranquilidade e acolhimento”, afirma Gisela.
Sobre a cremação
A escolha pela cremação cresce a cada dia no Brasil, superando tabus e ganhando cada vez mais espaço, principalmente por representar uma possibilidade de ritual mais ecológico e de preservação do meio ambiente. A escolha pela cremação também cresce entre as pessoas que acreditam na simbologia do fogo como elemento purificador.
O que fazer com as cinzas?
As cinzas podem ter muitos destinos diferentes, e o Primaveras oferece várias modalidades de encaminhamento. Algumas pessoas pedem que sejam lançadas ao mar. Outras preferem as montanhas. Existem urnas ecológicas que possibilitam serem replantadas como sementes para se transformarem em árvores. Há também urnas feitas de sal, que podem ser misturadas às águas de rios e mar sem poluir.
Cinzas viram diamantes
O Grupo Primaveras é um dos dois representantes no Brasil da empresa suíça Algordanza, que transforma cinzas de humanos em diamantes. O carbono separado nas cinzas é submetido a altos níveis de temperatura e pressão. O resultado é a geração de grafite e, na sequência, diamante.
“Existem empresas que fazem essa transformação com material sintético. Nós optamos pela parceria com a Algordanza por se tratar de uma empresa séria que usa a técnica de transformação exclusivamente com cinzas. As cinzas de alguém precioso transformadas em pedra preciosa”, comenta Gisela Adissi.
Guarda de Cinzas em estruturas tubulares
A cremação normalmente é feita em atendimento a um pedido. Entretanto, o destino das cinzas nem sempre é indicado e muitas vezes a família não se sente preparada para ficar com as cinzas em casa. Para atender a essa necessidade dos familiares, o Primaveras criou o “Guarda de Cinzas” – uma praça com estruturas tubulares para a comodidade de cinzas.
Columbário
Além da praça Guarda de Cinzas, as famílias que precisam de tempo para decidir onde dispor as cinzas podem guardá-las no Columbário Primaveras. O espaço reserva pequenos nichos, em vidro, e permite a visita e contemplação das urnas.
Os Homenageados
Dr. Gasparino José Romão foi advogado, professor, ex-vereador, fundador e primeiro presidente da Academia Guarulhense de Letras.
Otávio Braga de Mesquita veio do interior para Guarulhos na década de 40 com sua esposa Maria de Castro Mesquita e filhos, Carlos, Álvaro, Clóvis, Mylton, Hélio e Paulo para ajudar o sogro na administração da “Fazenda Bela Vista”, na ocasião chamada “Fazenda São Joaquim”, no bairro do Taboão.
Com o falecimento de se seu sogro, Martins Jr, e de sua sogra, Emília de Castro Martins, a fazenda foi dividida entre os herdeiros. A parte na herança que coube a Octávio e Maria também foi loteada, sob a denominação de Vila Mesquita, onde está localizado o Cemitério e Crematório Primavera.
As demais, herdadas pelos cunhados, deram origem aos bairros Jardim Bela Vista, Jardim Santa Inês, Jardim Santa Emília, Cidade Martins.
Já idoso, Octávio Braga cultivava na área remanescente das terras herdadas de seu sogro. A produção (frutas, verduras, ovos e outros produtos) abastecia a charrete e era distribuída gratuitamente para amigos e parentes, ao longo da estrada que hoje tem seu nome, Avenida Octávio Braga de Mesquita, como reconhecimento a essa atuação filantrópica.
Com essas homenagens, o Primaveras quer valorizar a memória das pessoas que acreditaram na cidade e plantaram nelas as suas raízes, explica a CEO do Grupo, Gisela Adissi.