Em nota, o Sindicato dos Metroviários expôs os motivos pelos quais a categoria decidiu pela greve a partir desta terça-feira(28).
Leia na íntegra:
Em assembleia on-line realizada na noite de 27/7, os metroviários decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado a partir de zero hora de 28/7 (terça-feira)
Os metroviários buscaram de todas as formas dialogar com o governo Doria e a direção do Metrô, mas enfrentaram a intransigência de ambos. Após várias reuniões e audiências de conciliação mediadas pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) não houve, de fato, qualquer tipo de avanço nas negociações.
A greve acontecerá pela diminuição e retirada de vários direitos trabalhistas e o corte de 10% nos salários, anunciado na última quinta-feira à noite.
Desde março, o Sindicato tem procurado o governo Doria e o Metrô propondo a prorrogação do Acordo Coletivo que venceu em 30/4. Não teve sucesso. Demonstrando disposição para negociar, propôs não discutir reajuste salarial agora. No entanto, Doria e Metrô não recuaram nos ataques aos direitos e salários.
O governador e a direção do Metrô, no entanto, continuam mantendo altos salários de inúmeros assessores, alguns com valores acima do salário do governador.
A greve é por tempo indeterminado, com assembleia permanente. Contamos com o apoio da população. Nossa reivindicação é justa. Só queremos a renovação do Acordo Coletivo. O julgamento da greve já está marcado para a quarta-feira (29/7).