Você já deve ter escutado e refletido sobre algumas das frases abaixo:
“Nunca se vence uma guerra lutando sozinho”
“Juntos somos mais fortes”
Você tem a sensação que o mundo está ficando cada vez mais individualista? No mundo empresarial o quanto elas podem ser reais nos dias de hoje? Ou seja, o associativismo ainda funciona?
Esse amigo que vos fala, participa há mais de 25 anos desse movimento através de entidades de classes, sindicatos empresariais, grupos setoriais e outras formas de associativismo. Posso afirmar, que esse movimento nunca foi tão importante e necessário.
Trocar informações, gerar novas oportunidades, em alguns casos ampliar a força de compra/vendas de sua empresa, ser acolhido por um grupo simplesmente pelo fato de se sentir mais seguro, são alguns pontos relevantes que caso você não participe desse movimento, deveria levar em consideração.
Porém tenho percebido alguns movimentos importantes de renovação desses espaços de discussão/acolhimento e business, alguns “líderes” perderam a percepção de geração de valor ao grupo/sociedade e deixaram o seu ego dominá-los. Querem continuar “liderando”, mas não geram nenhum resultado efetivo e mensurável. O único resultado que os interessa é a satisfação de seu ego (eu sou importante).
Uma parte do grupo que acompanha esses líderes, continua participando, pois a entidade e/ou movimento que está por trás (e não o “líder”) ainda é respaldado pela sua história/tradição e portanto algumas pessoas interessantes ainda se aproximam , mesmo sabendo que isso faz parte de um ritual que não gerará nenhum resultado efetivo.
Alguns ainda alimentam-se de um sentimento não real de que nós somos importantes. Outras pessoas, continuam participando, pois sabem a importância desse movimento, mas com uma grande expectativa de mudança pois anseiam pela presença de um novo momento que traga a chama real do associativismo.
Já outra parte das pessoas que participam desse movimento, sabem selecionar bem as entidades/movimentos dos quais elas participam. Sabem que o grupo, em alguns casos, não deve ter um líder e sim um propósito que os una e que os mova. Nesses espaços, meta e mensuração de resultados fazem parte da estratégia, pois todos sabem, que caso isso não aconteça, o seu tempo não está sendo potencializado. Servir, servir, servir e como reação natural, ser servido.
Esse é o DNA das pessoas que estão por trás dessas entidades/movimentos.
Precisamos dar velocidade ao processo de aceitação e formação de líderes que retornem a essência do associativismo.
Se você é o líder ou faz parte de alguma entidade/movimento, reflita : Você está servindo ou querendo apenas se servir?
2 Comentários
Concordo plenamente. Acredito que esse aspecto reflete a sociedade em que vivemos. Mas é indiscutível que precisamos cada vez mais nos unir em busca de melhorias nos diversos setores, seja ele industrial ou comercial. Percebo que muitos setores não avançam e não resolvem suas equações por esse motivo!!! Parabéns pela percepção!!
Obrigado Douglas!