A empresa contratada pela Prefeitura de São Paulo para a gestão do Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, passará a cobrar, a partir de março de 2022, a atuação de empresas que promovem treinamentos em grupos no parque.
Segundo a Urbia, gestora do parque, a ideia busca “organizar a distribuição das assessorias esportivas que utilizam comercialmente espaços no Parque Ibirapuera”. “O Plano Diretor aprovado pela prefeitura em 2019 orienta que o trabalho precisa ser executado em áreas específicas, diferente do que vem sendo praticado há anos”, afirmou a Urbia.
Segundo a concessionária, o parque é livre e gratuito para prática esportiva, mas “atividades esportivas exploradas comercialmente dentro do parque” terão que contribuir para o custeio da área.
A Urbia diz que a cobrança de quem usa o parque de forma comercial é necessária para a promoção da segurança e manutenção do local, já que não há mais dinheiro público sendo empregado no Ibirapuera desde que a concessionária assumiu a administração, em outubro de 2020.
“As assessorias que precisam bloquear áreas para atividades comerciais deverão reservar esses espaços e pagar uma taxa baseada na tarifa que cobram de seus alunos. No momento, a Urbia tem dialogado com essas empresas para encontrar a melhor alternativa e percentual de acordo com cada negócio. A previsão é a de que a cobrança seja iniciada até março de 2022”, disse a concessionária em nota.
O Parque Ibirapuera tem 67 anos e está sob a gestão da iniciativa privada desde outubro de 2020.
Créditos G1